
Entre as dezenas de jogadores, jornalistas e papagaios-de-pirata que zanzam pelo corredor anexo à sala de imprensa do Fútbol Club Barcelona, apenas uma pessoa é mais baixa do que o porteiro Sergi, um adolescente catalão mirrado e espinhudo. E é Sergi quem abre a porta da garagem aos jogadores e dá passagem justamente a seu sucessor nesse ranking imaginário de estaturas. Trata-se de um jovem de cabelos lisos e molhados, olhar pouco penetrante, barba por fazer, bermuda creme, tênis e camisetas brancos que uma multidão reconheceria: Lionel Messi. Ele se deixa fotografar ao lado de um penetra e um jornalista, entra em seu Audi preto e desaparece. Aos 24 anos, Messi está desde 2003 no fantástico clube pelo qual conquistou uma coleção de títulos, incluindo três Copas dos Campeões da Europa – a última, com direito a um golaço seu – e cinco campeonatos espanhóis.
Ele é a grande estrela dos soldados do técnico Josep “Pep” Guardiola, com a ajuda dos quais quebra recordes semanalmente. O último foi a marca de 53 gols em 55 jogos, número máximo em uma única temporada em 112 anos de história barcelonista. Simboliza a perfeição a fórmula futebol arte correção política de um dos grandes times da história, e o sucesso do modelo atual do clube, de investir na formação de jogadores (Messi e mais sete titulares se criaram no Barça, como aliás o próprio Guardiola). Para muitos, Messi só poderia ter sido obra do Barcelona.
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